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Sou o MaTitie, editor na Top10Fans, e hoje quero pôr ordem numa coisa que anda a incendiar conversas entre criadoras: a petição para banir o OnlyFans (ou “ban onlyfans petition”, como aparece muitas vezes online).
Se vives em Portugal e trabalhas como criadora, isto bate num ponto sensível: rendimento recorrente. Quando a tua estabilidade financeira depende de subscrições, tips e mensagens pagas, qualquer palavra como “banir” parece um alarme de incêndio.
Mas vamos desmontar isto com calma, sem moralismos e sem dramatismos. O teu objectivo não é “ganhar um debate” — é proteger a tua receita, a tua marca e a tua paz mental.
O que quase toda a gente assume (e está errado)
Mito 1: “Se há uma petição, o OnlyFans vai acabar”
Uma petição é, muitas vezes, um termómetro emocional, não um “botão de desligar” da plataforma. Pode gerar ruído, manchetes e pressão social — mas não é sinónimo de encerramento imediato.
Modelo mental melhor: petições são sinais de clima reputacional. O risco mais comum não é “a plataforma desaparecer amanhã”; é haver mais escrutínio, mais polémica, mais desinformação e, por vezes, mudanças internas (regras, fiscalização, pagamentos, visibilidade).
Mito 2: “Isto não me afecta porque eu faço conteúdo ‘limpo’”
Mesmo que o teu conteúdo seja mais “sensual empowerment” do que explícito, o impacto pode acontecer por tabela:
- marcas que ficam nervosas,
- bancos/processadores que apertam,
- plataformas sociais que reduzem alcance,
- fãs que entram em modo “pânico” e cancelam subscrições.
Modelo mental melhor: não é só sobre o que tu publicas — é sobre como o ecossistema reage.
Mito 3: “A melhor resposta é defender-me e atacar quem critica”
Na prática, isso costuma aumentar a exposição ao conflito e atrair curiosos com energia negativa.
Modelo mental melhor: a melhor resposta é estratégia, não guerra cultural. A tua marca é a tua casa — não abras a porta a incêndios que não precisas.
Então, o que é esta “petição para banir o OnlyFans”, na prática?
O tema reaparece em ciclos. O argumento típico (visto em textos e partilhas) costuma misturar várias ideias:
- que a plataforma “normaliza” escolhas que algumas pessoas rejeitam;
- que “atrai jovens” (uma preocupação que costuma ser usada como slogan, mesmo quando o assunto real é outro);
- que devia haver proibição total em vez de regulação;
- que a única solução seria cortar pagamentos e encerrar contas.
Independentemente da posição de quem assina, para ti — criadora em Portugal — a pergunta útil é:
Que risco operacional isto cria para o meu negócio nos próximos 30, 90 e 180 dias?
Vamos ao que interessa.
Os 5 riscos reais que uma vaga de “ban” pode aumentar
1) Risco de pagamentos (o teu ponto mais frágil)
Quando o debate público aquece, o que mais mexe no teu dia-a-dia não é a opinião no X/IG — é o “backstage” financeiro: processamento, chargebacks, bloqueios, atrasos.
O teu plano não pode ser “esperar para ver”. Tem de ser:
- ter uma almofada de caixa,
- reduzir dependência de um único fluxo,
- e reforçar retenção para baixar volatilidade.
2) Risco de aplicação mais dura de regras (Termos e fiscalização)
Plataformas sob pressão tendem a:
- actualizar regras,
- aplicar com mais rigidez,
- desactivar conteúdo/contas por “zona cinzenta”.
Isto liga-se ao que se vê em notícias sobre criadoras envolvidas em polémicas e consequências de plataforma, reputação e conformidade. Mesmo quando o caso não é “como o teu”, a onda pode levar tudo à frente.
3) Risco de reputação (não é “vergonha”, é previsibilidade)
Tu trabalhas com confiança. Uma vaga de polémica gera:
- perguntas intrusivas,
- prints fora de contexto,
- familiares/colegas a “descobrirem” coisas,
- e fãs a testarem limites.
Se és coach de body-confidence e empowerment, tu já sabes: a tua marca é sobre autonomia e limites. Numa onda de “ban”, o teu conteúdo pode ser interpretado por gente que não é o teu público.
4) Risco de aquisição (tráfego frio fica mais caro)
Quando o tema está quente, anúncios e redes sociais tendem a ficar mais instáveis (mais denúncias, menos alcance, mais strikes).
Resultado: novos subs entram mais devagar. Se o teu modelo depende de novos subs para compensar churn, tens aí um buraco.
5) Risco emocional (o stress rouba-te dinheiro)
O pior “ban” é o que acontece na cabeça: medo → posts impulsivos → mais conflito → queda de energia → consistência baixa → receita baixa.
Para uma criadora com altos e baixos financeiros, o risco não é só perder dinheiro — é perder foco.
O que a actualidade nos mostra (sem drama, só sinais)
Há três sinais úteis, a partir do que tem circulado em meios de entretenimento e imprensa:
A imagem pública do OnlyFans é volátil — tanto por histórias “glamour” (estrelas virais, danças, lifestyle) como por narrativas de polémica. Isso mexe com curiosidade, mas também com rejeição.
Há casos que viram “exemplo”: quando uma criadora entra numa controvérsia grande, a conversa pública tende a generalizar. Mesmo que não tenhas nada a ver com isso, podes sentir o impacto em perguntas, chargebacks e assédio.
O trabalho é trabalho: ver criadoras a comparar o esforço com empregos anteriores (por exemplo, dizer que trabalhar em restauração foi mais duro) mostra uma coisa importante: existe uma tendência para desvalorizar o que fazes. Numa onda de petições, isso volta ao topo.
O teu antídoto é ter um negócio tão bem estruturado que, mesmo com ruído, tu continuas a vender.
Plano prático (e não-julgador) para proteger o teu rendimento recorrente
Vou falar contigo como falaria com uma criadora carismática, destemida e focada em empowerment — mas que não quer voltar ao caos financeiro.
Passo 1) Define o teu “Núcleo de Receita” (em 15 minutos)
Escreve isto num bloco de notas:
- Produto principal: subscrição mensal (preço actual e meta)
- Upsells: PPV / bundles / mensagens pagas
- Retenção: que percentagem renova?
- Acontecimento semanal fixo: o que o fã pode esperar (ritual)
O objectivo é simples: quando o mundo grita “ban”, tu respondes com previsibilidade.
Passo 2) Cria uma “linha editorial anti-pânico”
Quando há polémica, as criadoras caem em dois erros:
- justificar-se em excesso,
- ou entrar em guerras morais.
Faz antes um mini-guia para ti:
- 70% conteúdo = a tua promessa (body confidence, sensualidade com limites, energia)
- 20% = bastidores de rotina (humaniza e mantém ligação)
- 10% = chamadas à acção (sub, renovar, bundle)
E decide um limite: não respondes a comentários que te puxem para debate. O teu negócio não é tribunal de opinião; é experiência premium.
Passo 3) Fortalece o “muro” entre redes sociais e receita
Se o Instagram/TikTok tiverem um dia mau, a tua receita não pode cair a pique.
A tua prioridade é levar fãs para:
- uma lista de contactos (newsletter) e/ou
- uma base de comunidade onde tens controlo (sem depender do algoritmo).
Isto é o que eu chamo “anti-apagão”: mesmo que haja ondas de denúncias, tu tens um canal directo com quem paga.
Passo 4) Constrói oferta em camadas (para reduzir churn)
Rendimento recorrente não é só “mais subs”; é menos cancelamentos.
Três camadas que funcionam muito bem:
- Base: subscrição com valor claro (o “porquê ficar”)
- Proximidade: mensagens + áudio + check-ins (tu, como coach, tens ouro aqui)
- Transformação: desafios de 7/14 dias de body confidence + conteúdos exclusivos
Quando o mundo fica barulhento, o fã fica por uma razão: “isto faz-me bem”.
Passo 5) Prepara resposta curta para perguntas difíceis
Quando a petição aparece, surgem mensagens do tipo:
- “Vão fechar isto?”
- “Isto é seguro?”
- “Porque é que fazes isto?”
Tu não precisas de um manifesto. Precisas de uma resposta curta, estável e tua.
Exemplo (adaptável ao teu tom):
- “Eu trabalho com adultos e com limites claros. O meu foco é empowerment e bem-estar. Se algum dia houver mudanças na plataforma, eu aviso-te e mantenho-te comigo noutros canais.”
Repara: não prometes o que não controlas. Prometes o que controlas: continuidade e comunicação.
Passo 6) Checklist de conformidade (para dormires melhor)
Sem detalhes explícitos, só o essencial:
- Confirmações de idade e regras internas sempre respeitadas
- Nada de “zona cinzenta” que possa ser mal interpretada
- Evitar títulos/copy que sugiram coisas fora das regras
- Backup do teu conteúdo e arquivo organizado (por datas/campanhas)
Quando há “ondas de ban”, as plataformas tendem a ser menos tolerantes com ambiguidades. Clareza é lucro.
Passo 7) Faz um “Plano B” sem te fragmentares
Plano B não é “fugir já”. É ter alternativa pronta.
Regra de ouro: um canal alternativo + uma oferta alternativa, não cinco de cada.
- Um local de backup de conteúdo
- Uma forma de receber leads
- Uma forma de vender (mesmo que mínima)
Isto reduz ansiedade e evita decisões impulsivas.
Como falar disto com os teus fãs sem perder a energia (nem a autoridade)
Tu estás “fired up”, e isso é uma vantagem: energia vende. Mas nesta fase, o segredo é canalizar energia para liderança calma.
O que funciona:
- “Eu continuo aqui. Consistência é a minha assinatura.”
- “Quem está comigo sabe: eu cuido do espaço e dos limites.”
- “Se houver mudanças, vocês serão os primeiros a saber — e eu tenho plano.”
O que geralmente não funciona:
- “Isto é perseguição” (acende guerras)
- “Isto nunca vai acontecer” (parece ingenuidade)
- “Se fecharem, azar” (assusta o fã fiel)
Lembra-te: o teu fã não compra só conteúdo. Compra sensação de segurança emocional.
E se a conversa “ban” estiver a trazer-te mais subs? Aproveita — sem te queimares
Às vezes, polémica traz tráfego. Óptimo. Só não deixes isso virar “circo”.
Estratégia limpa:
- cria um post fixo “O que encontras aqui” (promessa, limites, calendário)
- faz um bundle de boas-vindas (tempo limitado, sem desespero)
- reforça renovação no dia 20–25 (antes do ciclo virar)
O objectivo é transformar curiosos em recorrentes. Curioso paga uma vez; recorrente paga todos os meses.
Onde entra a Top10Fans (sem pressão)
Quando o ambiente está instável, o que mais ajuda é ter:
- páginas que ranqueiam,
- visibilidade fora das redes sociais,
- tráfego global mais previsível.
Se fizer sentido para ti, podes “join the Top10Fans global marketing network”. A lógica aqui não é hype — é reduzir dependência do algoritmo e aumentar estabilidade.
O resumo que quero que leves contigo
A “ban onlyfans petition” é barulho que pode virar vento forte, sim. Mas o teu poder está em tratar isto como:
- risco reputacional,
- risco de pagamentos,
- e risco de consistência.
E responder com:
- previsibilidade,
- canais próprios,
- ofertas em camadas,
- e uma comunicação curta e sólida.
Tu és coach de body-confidence: já sabes que autonomia não é “fazer tudo sem medo”. É fazer com estratégia.
📚 Leitura recomendada (para ficares por dentro)
Se queres acompanhar o tom das notícias e perceber como estas narrativas mexem com a plataforma e com a percepção pública, começa por aqui:
🔸 I used to make sex videos, now my OnlyFans helps lonely men addicted to porn
🗞️ Fonte: Metro – 📅 2025-12-16
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🔸 OnlyFans Star Bonnie Blue Lands In UK After Bali Arrest
🗞️ Fonte: News 18 – 📅 2025-12-16
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🔸 Sophie Rain Says Waitress Job Is Harder Than OnlyFans
🗞️ Fonte: Mandatory – 📅 2025-12-16
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