💡 Quem usa OnlyFans — porquê isso importa

Hoje em dia a pergunta “quem tem OnlyFans?” já não é só curiosidade de clickbait — é investigação social e económica. Muita gente associa a plataforma só a conteúdo explícito, mas a plataforma tem mais camadas: atletas que fazem “side hustles”, influencers, músicos e até treinadores a experimentar modelos de assinatura. Neste artigo explico quem está na plataforma, quem lucra (e quanto), quais os riscos — especialmente fiscais — e para onde o mercado parece caminhar em 2025.

Vou usar dados públicos e reportagens recentes para separar mito de facto: o negócio por trás do site, o dono, casos de creators famosos e problemas como impostos em atraso. No fim tens dicas práticas se estás a considerar entrar na cena (ou simplesmente queres entender o panorama sem julgamentos).

📊 Dados-chave: alcance, lucros e impostos

🧑‍🎤 Plataforma / Grupo👥 Utilizadores (estimado)💰 Resultado / Lucro📈 Crescimento reportado🧾 Nota fiscal / dívida
OnlyFans (global)300.000.000$ — plataforma abriga criadores pagosEscala massiva desde 2016Variável por país
Fenix International (owner)$485.500.000 (lucro anual, até 30/11/2023)+20% vs ano anteriorDividendos ao proprietário: >$1.000.000.000 (últimos 3 anos)
Modelos na Ucrânia (caso fiscal)384.700.000 UAH (dívida fiscal 2020‑2022)

A tabela mostra o contraste: por um lado a escala gigantesca da base de fãs (cerca de 300 milhões) e os lucros consolidados reportados pela holding Fenix; por outro, o impacto real nos criadores locais quando a fiscalidade entra em cena — dívidas de centenas de milhões de hryvnias no caso ucraniano. Também fica claro que, apesar da tentativa de diversificação (treinadores, comediantes, cantores), a maior parte da narrativa pública continua centrada em conteúdos adultos e em nomes que geram atenção mediática.

O que isto revela: 1) há muito dinheiro a circular e um modelo que permite pagamentos diretos, 2) a gestão e declaração de rendimentos é um ponto frágil para muitos criadores, e 3) a plataforma e o seu proprietário lucram de forma consolidada, mesmo enquanto criadores individuais enfrentam riscos legais e fiscais locais.

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💡 O que os números dizem (e o que vem aí)

OnlyFans cresceu rápido desde 2016 — os fundadores britânicos Guy e Tim Stokely lançaram a plataforma e, em 2018, venderam a maioria a Leonid Radvinsky, cujo nome surge vinculado à Fenix International. Os relatórios públicos mostram um lucro de cerca de $485,5M no ano fiscal até 30 de novembro de 2023, com crescimento de 20% sobre o ano anterior. Esses valores explicam porque há rumores de venda da plataforma por cifras na casa dos $8B, segundo reportagens internacionais.

No front dos criadores, a história é menos linear. Vimos atletas e celebridades a capitalizar — um caso recente: Liz Cambage (ex-jogadora da WNBA) que comentou que ganhou em dias o que a carreira não lhe deu em anos — uma história amplamente divulgada em meios como Us Weekly e TMZ [Us Weekly, 06/10/2025] [TMZ, 06/10/2025].

Mas atenção: os ganhos “rápidos” nem sempre reflectem o panorama médio — muitos criadores ganham pouco, enquanto uma minoria acumula grande fatia das receitas. Para além disso, a falta de declaração fiscal já gerou casos públicos de dívida; por exemplo, autoridades ucranianas identificaram modelos com dívida fiscal total de 384,7M UAH para o período 2020–2022, com os dados reportados a partir de informações da própria Fenix [Hromadske, 06/10/2025].

Tendência para 2026:

  • Diversificação de criadores continua: mais profissionais “mainstream” (fitness, música, comédia) a testar assinaturas.
  • Pressão regulatória e fiscal local: autoridades vão cruzar dados de plataformas e exigir declarações.
  • Ferramentas de IA e automação: alguns creators já testam chatbots para conversas pagas — isso levanta debates éticos e questões sobre autenticidade e segurança dos fãs.

Como creator, isto significa: transparência fiscal, proteção da privacidade e estratégia de marca são essenciais. Como fã ou profissional de marketing, significa que a plataforma vai continuar a ser um terreno fértil, mas com riscos e flutuações.

🙋 Perguntas Frequentes

Quem é o proprietário por trás da Fenix/OnlyFans?

💬 Leonid Radvinsky detém a Fenix International, a holding que controla OnlyFans. O grupo reportou lucro significativo em 2023 e Radvinsky recebeu dividendos elevados nos últimos anos.

🛠️ Se eu começar a vender conteúdo, tenho de pagar impostos imediatamente?

💬 Sim — em quase todas as jurisdições, rendimentos de plataformas digitais são tributáveis. Há casos reportados de criadores que acumularam dívidas por não declarar (ex.: Ucrânia). Procura um contabilista local para regularizar desde o primeiro euro.

🧠 OnlyFans vai deixar de ser associado a conteúdo adulto? Devo entrar agora?

💬 A empresa tenta diversificar, atraindo treinadores, músicos e criadores não adultos. Mas o público e a reputação ainda têm forte associação ao adulto. Decide com base no teu público, risco de marca e estratégia de longo prazo — e trata da parte fiscal desde já.

🧩 Conclusão rápida

OnlyFans continua a ser um negócio gigante em termos de utilizadores e lucros consolidados, mas o ecossistema é desigual: poucos criadores concentram altos ganhos, enquanto muitos enfrentam desafios — fiscais, de segurança e de sustentabilidade de rendimento. Se pensas entrar, trata das finanças, pensa na reputação e prepara uma estratégia de longo prazo. Para marcas e marketeers, há oportunidades reais, mas exige abordagem profissional.

📚 Leitura Complementar

Aqui ficam três artigos recentes para aprofundar — seleccionados do pool de notícias:

🔸 “OnlyFans’ Sophie Rain Is Sending ‘Total Baddie Alert’ in New Bikini Look”
🗞️ Source: Yahoo – 2025-10-06
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🔸 “Моделі OnlyFans заборгували державі понад 380 млн податків Україні”
🗞️ Source: Korrespondent – 2025-10-06
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🔸 “OnlyFans’ Sophie Rain Makes Fans Say ‘Damn’ In Pink Thong Look”
🗞️ Source: Mandatory – 2025-10-06
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Este post combina informações públicas, reportagens recentes e um pouco de ajuda de IA para compilar insights. Não é consultoria fiscal ou legal. Confere sempre com um profissional local antes de tomar decisões financeiras ou legais. Se alguma coisa aqui parecer duvidosa, diz — corrijo rapidinho.